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Coordenador fala sobre participação e qualidade dos debates nas Oficinas Sisan
A série de oficinas regionais do Sisan [Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional] tem sido um sucesso, não só em número de participantes, como também na sua representatividade e na qualidade dos debates. Esta é a opinião do coordenador-geral de Apoio ao Sisan, na Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), Élcio Magalhães.
"É uma oportunidade ímpar de dialogar com novos e velhos parceiros da construção da política nacional de segurança alimentar e nutricional", avalia ele. "É um rico momento para formar e nivelar o debate com novos parceiros, mas também um espaço para ouvir as críticas e elogios e construir uma reflexão sobre os avanços, desafios e potencialidades no processo de enraizamento do Sisan nos territórios", defende.
Nesta quinta e sexta-feira (31/8 e 01/9), a Oficina Regional do Sisan está sendo realizada no Recife, capital de Pernambuco, reunindo representantes de governos e sociedade civil dos nove estados nordestinos. Já foram realizadas, até o momento, duas oficinas. A primeira foi em São Paulo, para os estados do Sudeste, nos dias 29 e 30 de junho. A segunda ocorreu em Porto Alegre, nos dias 3 e 4 de agosto, para os estados do Sul.
As outras duas oficinas serão realizadas em Manaus (AM), reunindo os estados do Norte, *nos dias 14 e 15 de setembro; e em Campo Grande (MS), dias 28 e 29 de setembro, contemplando o Centro-Oeste.
(*Nota: após a divulgação desta matéria, houve alteração da data da Oficina Regional do Sisan na Região Norte, que foi adiada de 14 e 15 de setembro para 26 e 27 de outubro de 2017, em Manaus.)
Veja, abaixo, a entrevista com Élcio Magalhães, coordenador-geral de Apoio ao Sisan
Qual o balanço das Oficinas Regionais do Sisan realizadas até o momento?
Considero que a realização das Oficinas Regionais do Sisan tem sido um sucesso. Seja pelo número de participantes e representatividade, seja pela qualidade do debate. É uma oportunidade ímpar de dialogar com novos e velhos parceiros da construção da política nacional de segurança alimentar e nutricional, destacando-se como um rico momento para formar e nivelar o debate com novos parceiros. Mas também se coloca como um espaço para ouvir as críticas e elogios e construir uma reflexão sobre os avanços, desafios e potencialidades no processo de enraizamento do Sisan nos territórios. Além da reflexão sobre a construção do Sisan, também estamos aproveitando o momento para refletir e avaliar como fazermos para avançar no processo de construção intersetorial entre o Suas [Sistema Único de Assistência Social] e o Sisan, partindo da leitura da importância do Suas para o Sisan e da construção que já existe no território.
Quais os principais destaques a fazer sobre os encontros?
Em SP tivemos uma forte representação de servidores e gestores, em destaque para aqueles da área de assistência social. Foi um importante momento para formação. Também foi possível refletir sobre a formulação de ações de segurança alimentar e nutricional para as grandes cidades, a importância de garantir a participação e o controle social, a relação Suas e Sisan. No Sul, teve uma participação destacada da sociedade civil, mas também de gestores e servidores estaduais e municipais com uma forte experiência na construção da política de segurança alimentar e nutricional. Podemos observar as ações que estão acontecendo no território, mas também refletir a situação da política no atual contexto de crise econômica e a importância das políticas construídas para a garantia do DHAA [Direito Humano à Alimentação Adequada].
O que esperar dos próximos encontros?
Esperamos avançar neste processo de diálogo na avaliação da política e do sistema, diante das diferenças regionais, bem como na reflexão de como ajustar e potencializar a construção da intersetorialidade entre o Suas e o Sisan.
Fonte: Ascom/Consea