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Governo apresenta no encontro um balanço da execução do 2º Plansan

publicado: 07/03/2018 11h09, última modificação: 07/03/2018 16h51
Apresentação do Balanço de Execução do 2º Plansan durante o Encontro Nacional 5ª+2, em Brasília. Imagem: Consea

Apresentação do Balanço de Execução do 2º Plansan durante o Encontro Nacional 5ª+2, em Brasília. Imagem: Consea

Dois anos após a realização da 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, cerca de 300 participantes estão reunidos no Encontro 5ª+2, em Brasília, para fazer um balanço comparativo entre as propostas daquele evento e aquilo que efetivamente foi implementado em ações do governo federal. 

Como subsídio para as discussões, a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) distribuiu aos participantes do evento uma publicação de balanço da execução de programas e ações, contendo dados, informações e indicadores diversos. 

A primeira atividade desta quarta-feira, segundo dia do evento, foi a apresentação do balanço de execução, feita pela diretora do Departamento de Estruturação e Integração dos Sistemas Públicos Agroalimentares, Patrícia Gentil, representante da Caisan. 

A mesa teve também a participação de Jean Pierre Câmara e Aída Couto Bezerras, presidentes dos conselhos estaduais do Rio Grande do Norte (Consea-RN) e Mato Grosso (Consea-MT), respectivamente, além da conselheira do Consea nacional, Daniela Frozi. 

Representantes da sociedade civil no conselho têm manifestado preocupação com a redução nos investimentos públicos, consequência da política de ajuste fiscal do governo federal e da emenda constitucional 95, de congelamento de gastos públicos, entre outras medidas. 

“Que análise nós podemos fazer da Política e do Sistema [Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional] quando temos um corte de cerca de 80% no orçamento para políticas estratégicas?”, questionou a conselheira Carmem Foro, em ato de abertura do encontro, na terça-feira. 

“Como podemos achar que a emenda constitucional 95 não traz profundo prejuízo às políticas de soberania e segurança alimentar e nutricional?”, indagou ela, que no ato representou simbolicamente a voz da sociedade civil no conselho. 

Além de fazer um balanço, comparando o proposto com o implementado, a partir de ações do 2º Plano Nacional Segurança Alimentar e Nutricional (2º Plansan), o encontro realiza uma análise de conjuntura e também lança um olhar sobre a agenda de futuro. 

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(Texto: Marcelo Torres)     

Fonte: Ascom/Consea

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