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É preciso insistir na árdua tarefa de ler o rótulo dos alimentos, afirma jornalista

publicado: 11/06/2018 11h45, última modificação: 11/06/2018 13h54
Imagem:Tânia Rêgo / Agência Brasil

Imagem:Tânia Rêgo / Agência Brasil

“Quando você começar a ler o rótulo vai ver que a indústria vende muito ‘gato por lebre’. Tem pão integral no qual metade da farinha usada é a branca ‘enriquecida’, tem geleia que não tem fruta, tem requeijão engrossado com amido e quase sem queijo. O céu, infelizmente, é o limite para os absurdos da indústria alimentícia nesse país”. 

A avaliação é da jornalista Mari Bontempo, no artigo “Comida: direito e dever de escolha”, publicado no site Vida de Cozinheiro, em que defende a importância de o consumidor brasileiro conhecer a proposta de aprimoramento da rotulagem nutricional ― atualmente em discussão na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

“Você precisa insistir nessa árdua tarefa de ler o rótulo de todos os alimentos processados e ultraprocessados que compra pra poder se familiarizar com esse universo e, assim, fazer escolhas mais conscientes. Quando você souber, de fato, o que é aquilo que está sendo vendido como "alimento", muitas vezes você vai desistir de tirá-lo da prateleira”, afirma ela. 

Cozinheira e pesquisadora de aromas e sabores, Mari Bontempo diz que para conhecer melhor a qualidade dos alimentos, “tem que pegar, cheirar, provar”. E completa: “Quando esse produto é industrializado, a experimentação precisa ser ainda mais detalhada. Não adianta escolher o que levar pra casa pela embalagem, pelo preço ou, até mesmo, pelas ‘marcas confiáveis’”. 

“Se pararmos de comprar alimento de qualidade duvidosa e começarmos a priorizar os alimentos saudáveis, os grandes fabricantes vão ter que correr atrás do prejuízo. Precisamos pressionar para ver a mudança acontecer”, destaca a jornalista. “Afinal, nenhuma empresa vai gastar com pesquisa para deixar o produto mais saudável enquanto a maioria de nós, consumidores, continuar, literalmente, engolindo qualquer coisa”, conclui. 

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Fonte: Ascom/Consea