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Organizações reivindicam inclusão das mulheres rurais nos espaços de governança

publicado: 16/10/2018 16h02, última modificação: 16/10/2018 16h02

O Mecanismo de Facilitação da Participação da Sociedade Civil no Conselho Regional de Segurança Alimentar e Nutricional da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (MSC-Consan) e a Rede das Margaridas da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) publicaram nesta terça-feira (15/10) carta em que reivindicam a concretização do compromisso político por parte dos Chefes de Estado e de Governo da CPLP de reconhecer e fortalecer o papel central das mulheres rurais para a concretização do direito humano à alimentação e nutrição no espaço lusófono. 

De acordo com o documento, “no Ano Internacional da Mulher Rural e no âmbito das celebrações do Dia Internacional da Mulher Rural do dia 15 de outubro, prevalece ainda a falta de representatividade das mulheres produtoras de alimentos nos debates acadêmicos, nos espaços de governança e nos processos de tomadas de decisão nas mais diversas instâncias”.  

Na carta, o MSC-Consan ‒ que representa mais de 17 milhões de agricultores familiares e camponeses e cerca de 500 organizações da sociedade civil ‒ destaca que “é fundamental reafirmar e reforçar o cumprimento dos compromissos assumidos, conferindo centralidade política às ações de valorização e promoção das mulheres rurais”. 

“O MSC-Consan e a Rede das Margaridas da CPLP reivindicam a plena realização dos direitos das mulheres rurais, o seu direito humano à alimentação e nutrição adequadas, o que só será possível num contexto democrático de Direito, que assegure as condições políticas de fomento da autonomia econômica, política e social das mulheres e luta por direitos”, conclui a carta, subscrita por 18 organizações da sociedade civil do Brasil, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Guiné Bissau, Cabo Verde, Angola e Moçambique.

Clique aqui para ler a íntegra da carta.

Fonte: Ascom/Consea