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Educação alimentar das crianças não depende só das famílias, diz conselheira do Consea

publicado: 27/07/2018 16h32, última modificação: 27/07/2018 16h32

Quem são os verdadeiros responsáveis pela obesidade infantil?

Para a advogada Ekaterine Karageorgiadis, integrante do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), mães e pais ‒ que costumam ser apontados como culpados pelo descuido com a saúde das crianças ‒ estão longe de serem os únicos responsáveis pelo que acontece no ambiente alimentar como um todo.

“Não são mães e pais, avós e tios que escolhem quais produtos geram maior rentabilidade nas cantinas das escolas. Tampouco negociam com órgãos do poder público a incorporação de bolinhos ultraprocessados que não apodrecem na alimentação escolar da rede pública de ensino”, questiona Ekaterine, em artigo publicado nesta quinta-feira (26) no site Lunetas.

“Famílias e escolas, em alguns casos, vivem em pé de guerra, pois boas práticas adotadas no seio familiar são desencorajadas pela rotina escolar, ou vice-versa”, afirma a conselheira do Consea.

Segundo ela, para os familiares fazerem escolhas certas, precisam antes saber como adotar essas escolhas e ter acesso a informação clara, suficiente e adequada sobre o funcionamento do sistema alimentar contemporâneo.

“A família é o primeiro núcleo de desenvolvimento infantil, seguido da escola. Para que sejam realmente competentes para alimentar as crianças, é preciso que atuem de forma conjunta e complementar e que tenham ferramentas de apoio, o que depende de Estado, empresas, meios de comunicação, profissionais de saúde e educação, acadêmicos, enfim, toda a sociedade”, aponta Ekaterine, que coordena o Programa Criança e Consumo, do Instituto Alana.

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Fonte: Ascom/Consea