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Brasileiros são contra publicidade de alimentos dirigida a crianças

publicado: 11/09/2017 16h45, última modificação: 12/09/2017 13h52
Segundo o Datafolha, metade dos brasileiros é contra propagandas de alimentos não saudáveis dirigidas ao público infantil.

Segundo o Datafolha, metade dos brasileiros é contra propagandas de alimentos não saudáveis dirigidas ao público infantil.

“Você é a favor ou contra as propagandas de refrigerante, salgadinho, bebidas açucaradas e macarrão instantâneo dirigidas para crianças?”.

A pergunta estava na pesquisa do instituto Datafolha, realizada a pedido da ONG ACT Promoção da Saúde, que ouviu 2.070 pessoas acima de 16 anos, em 129 cidades brasileiras.

Para 52% dos brasileiros, a propaganda dirigida ao público infantil deveria ser proibida, contra 11% que afirmam ser totalmente favoráveis.

O objetivo da pesquisa é testar o impacto e adesão de propostas hoje em discussão no país na área de alimentos, no sentido de incentivar hábitos de consumo mais saudáveis, melhorando a saúde da população.

A pesquisa também perguntou sobre a reação dos entrevistados caso os impostos sobre refrigerantes e outras bebidas industrializadas fossem aumentados, com consequente elevação dos preços desses produtos. Se o preço subisse, 74% dos consumidores responderam que diminuiriam o consumo dessas bebidas.

Alguns especialistas defendem o aumento nos impostos de refrigerantes e outras bebidas industrializadas como forma de incentivar a diminuição do consumo e, assim, combater as crescentes taxas de obesidade e sobrepeso. A possibilidade de aumentar a taxação de bebidas açucaradas vem sendo estudada pelos Ministérios da Saúde, Desenvolvimento Social e Fazenda, entre outros órgãos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também vem debatendo a proposta de implantação de novas regras em embalagens e rótulos que poderiam indicar alimentos com altas taxas de açúcar, sódio e calorias, por exemplo.

Sobre concordar ou não com advertências claras em embalagens e rótulos para indicar a presença excessiva ou não dessas substâncias, 83% concordam totalmente, enquanto 9% discordam totalmente.

Fonte: Ascom/Consea

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