Entidades mundiais acompanham desdobramentos do quadro brasileiro sobre soberania alimentar

 As organizações internacionais que integram o chamado Mecanismo da Sociedade Civil (MSC) da Organização das Nações Unidas (ONU), instância cujo trabalho se destina a erradicar a insegurança alimentar e nutricional, divulgaram nota, no último dia 5 de maio, manifestando preocupação “com o atual quadro brasileiro”.

Na nota, as 40 entidades (que incluem a ActionAid Int/IFSN, a WWF, World March of Women e a Oxfam Solidarité) destacam a construção feita pelo Brasil, nos últimos anos, de um marco institucional para a soberania e segurança alimentar e nutricional, por meio da “implementação de um conjunto de políticas públicas apresentaram bons resultados levando o país a sair do mapa da fome, fato que obteve um reconhecimento internacional”.

Enfatizam, em particular, a experiência realizada em São Paulo e apresentada na reunião do Comitê de Segurança Alimentar e Nutricional (CSA) de outubro de 2016, que repercutiu positivamente , ao mostrar como uma grande cidade de 12 milhões de habitantes “é capaz de comprar da agricultura familiar e ainda mais, aprovando uma lei que introduz progressivamente alimentos orgânicos na alimentação dos estudantes”.

E acrescentam que, “como organizações engajadas na defesa da soberania e segurança alimentar e nutricional, de todas as partes do mundo, estamos acompanhando os desdobramentos da conjuntura brasileira, pois consideramos de fundamental importância a existência de exemplos positivos de combate à insegurança alimentar e nutricional não só para o Brasil, como para todos os países que se inspiram na experiência brasileira”.

O objetivo do Mecanismo da Sociedade Civil (MSC), fundado em 2010, é facilitar a participação e articulação da sociedade civil nos processo e políticas do Comitê Mundial de Segurança Alimentar da ONU.

Confira aqui a nota.

Fonte: Ascom/Consea com informações da CSM