Você está aqui: Página Inicial > Comunicação > Notícias > 2017 > Janeiro > FAO pede que Portugal crie um Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

Notícias

FAO pede que Portugal crie um Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

publicado: 17/01/2017 17h36, última modificação: 18/09/2017 09h34

Agências de notícias portuguesas informam nesta segunda-feira (16/01) que  o novo representante da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) em Portugal, Francisco Sarmento, considerou “prioritária a criação no país de um Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CNSAN) que reúna os atores relevantes na promoção de uma alimentação adequada”. 

“Portugal não tem [um CNSAN] e eu acho que é importante. Não tem de ser, necessariamente, um órgão completamente novo, deve construir-se com base no que já existe”, disse Francisco Sarmento, segundo as notícias publicadas nesta segunda-feira. Ele representa a FAO em Portugal e na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). 

Para ele, “um órgão como o CNSAN - que já existe em outros países da CPLP, de acordo com a estratégia do bloco na área da segurança alimentar e nutricional -, permite que as diferentes iniciativas que existem do Ministério da Saúde, da Educação, da Agricultura possam caminhar juntas para resolver os problemas da alimentação".  

O governo português sinalizou ao representante da FAO que dará prioridade à questão. “A necessidade de uma maior coordenação entre sectores cuja ação impacta na questão da alimentação é uma prioridade em Portugal”, afirmou, acrescentando que nem sempre é uma questão de recursos. “Nós temos um campo muito amplo para trabalhar em Portugal se quisermos, de facto, realizar no país o direito humano à alimentação adequada”. 

“Em Portugal, não temos problemas graves de subnutrição como noutros países, mas isso não significa que não tenhamos problemas no sistema alimentar que impactam na saúde das pessoas", o que não é exclusivo de Portugal, disse Sarmento, um português que já viveu em vários países, nomeadamente Brasil e Angola. 

Clique aqui para ler a matéria completa.  

Fonte: Ascom/Consea com agências de notícias