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Crônica: “Um cardápio de siglas”

publicado: 24/08/2017 18h06, última modificação: 29/08/2017 14h09

A Organização das Nações Unidas atende por uma sigla: a ONU. A maior potência é uma sigla EUA. O futebol é coisa da Fifa e por aí vai. No Brasil, o maior órgão da religião católica é a CNBB. A maior instância da justiça é o STF. Nas letras, a maior instituição é a ABL. Na imprensa, a ABI.

Goste-se ou não, as siglas estão presentes em todos os campos de atuação humana, seja política, futebol, religião. E aqui no trabalho não poderia ser diferente: sou cedido pelo BB à PR, lotado no Consea, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.

Como jornalista, trabalho na Ascom e todos os dias faço matérias nas quais aparecem uma CP ou um GT, a CPCE ou o PAA, a PNAE ou a PNAD. Aqui no Consea, boa parte das siglas termina em SAN, o acrônimo de segurança alimentar e nutricional.

Temos aqui a Losan, que é a Lei Orgânica, sancionada em 2006. Ela instituiu a Caisan, que é a Câmara Interministerial, e o Sisan – Sistema Nacional (agora, ao final de cada uma delas, coloque a expressão “segurança alimentar e nutricional”).

O conselho se relaciona com instituições – ministérios, órgãos, ONGs – que também são siglas. Tem a FAO, o PMA, o MDS, a Contag, a Fase, a Fian, o Idec, a Embrapa, a Conab, a Anvisa, o Condraf, a Abrasco, a ASA, o FBSSAN, a ANA.

Ah, sim, por falar em ANA, a depender do tema, ela pode ser um órgão regulador na questão hídrica, a Agência Nacional de Águas, ou uma grande rede de organizações sociais, a Articulação Nacional de Agroecologia.

Trouxe todo esse cardápio de siglas porque em crônica anterior, intitulada “Sopa de letrinhas”, ficaram faltando mil e uma siglas, inclusive Consea, que eu não poderia esquecer – é aquela coisa: “Casa de ferreiro, espeto de pau”.

No fim, ou como diz o outro, “no frigir dos ovos”, todas essas coisas (siglas, organizações sociais, governos, programas, ações, políticas públicas) existem para um objetivo: que todos os brasileiros comam, mas comam bem, comam comida de verdade – seja no campo, seja na cidade.

(*Marcelo Torres é jornalista no Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – Consea)

Fonte: Ascom/Consea