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Ministro fala sobre políticas para pesca e participa de debate

publicado: 10/06/2015 12h56, última modificação: 04/09/2017 16h30

O ministro da Pesca e Aquicultura, Helder Barbalho, participou na manhã desta quarta-feira, em Belém (PA), do 1º Encontro Temático Sobre Soberania e Segurança Alimentar na Amazônia, que começou na terça e segue até esta quinta, na capital do Pará. 

Ele fez uma exposição sobre as políticas públicas para a pesca e aqüicultura e o potencial de desenvolvimento do pescado, não só para a região amazônica, como para todo o país.Barbalho disse que, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o índice subnutrição no Brasil caiu de 10,7% em 2002 para menos de 5% em 2013. 

Mais empregos, aumento real dos salários, programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, e programas de fortalecimento da agricultura familiar foram decisivos”, disse ele. 

“Hoje, um dos grandes desafio é criar na população brasileira hábitos alimentares mais saudáveis, com mais alimentos in natura e minimamente processados”, afirmou o ministro. “Isto é um estímulo importante em um país em que 49% dos adultos e 33% das crianças têm sobrepeso e/ou obesidade”. 

Ele lembrou que “a pesca e a aquicultura têm um papel importante na mudança desse quadro, e o caminho é claro: aumento de produção dentro de um contexto de inclusão social, pesquisa, educação, saúde, assistência técnica, associativismo, cooperativismo e, em um dos nossos maiores desafios, produção sustentável”. 

Após sua explanação, o ministro participou de um debate com os participantes do encontro.   

O evento é promovido pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), com apoio da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). 

Ainda entre as atividades da manhã deste segundo dia de encontro, os participantes foram divididos em cinco grupos, para a discussão de experiências relacionadas à região, tendo como ponto de partida a pergunta “O que é comida de verdade na visão dos povos da Amazônia?”