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Água para todos: conviver com a seca é possível

publicado: 14/08/2015 15h36, última modificação: 04/09/2017 13h38

A seca não impede mais que as famílias do Semiárido possam produzir seus alimentos. Com a implantação das tecnologias sociais de captação de água da chuva para produção, agricultores familiares de baixa renda conseguem conviver com períodos de estiagem sem afetar o plantio e a criação de pequenos animais. 

O governo federal já entregou 128 mil tecnologias sociais para produção. São cisternas do tipo calçadão e de enxurrada, barragens subterrâneas e barreiros trincheira, entre outros modelos, com capacidade para até 52 mil litros de água, que armazenam água no período da chuva.
 

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Essas tecnologias sociais simples e de baixo custo se estabeleceram como uma das principais estratégias de convivência com o clima árido da região que abrange o Nordeste do país e o norte de Minas Gerais. Além dos reservatórios, eles têm acesso à assistência técnica especializada, a recursos para investir nas propriedades e à energia elétrica e contam com apoio à comercialização da produção, por meio de compras públicas e privadas. 

Conviver com a seca também é possível para aqueles que necessitam de água de qualidade para beber, cozinhar e fazer a higiene pessoal, mas que para isso dependiam de carros-pipa ou da água de poços. Andar quilômetros para conseguir água deixou de fazer parte do cenário de muitas famílias brasileiras.

Desde 2003, quando o governo federal começou a implementar as cisternas para consumo humano, 1,2 milhão de famílias já foram beneficiadas. Cada reservatório tem capacidade de armazenamento de 16 mil litros de água e atende a uma família de até cinco pessoas num período de estiagem de oito meses. 

O processo de construção das cisternas é simples, e a mão de obra é da própria comunidade. O estoque de água proporciona não só autonomia às famílias rurais pobres, como melhores condições de saúde e redução do tempo e esforço gastos nos deslocamentos para a obtenção de água.

Fonte: Ascom/MDS