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Novo padrão alimentar é um dos caminhos no combate à obesidade infantil

publicado: 30/09/2014 12h15, última modificação: 14/09/2017 09h40

A Escola Superior do Ministério Público (Esmp) realizou no dia 16/09, o Cine Debate sobre obesidade infantil no auditório da sede da Esmp. Durante o evento, foi exibido o documentário “Muito Além do Peso” que abordou as eventuais causas do aumento da obesidade infantil. Após a exibição, foi realizado debate entre os componentes da mesa e os presentes.

O documentário abordou as eventuais causas do aumento da obesidade infantil e a influência da publicidade direcionado ao público infantil na criação de necessidade de consumo de alimentos pobre em valor nutricional, mas com alto índice de açúcar, gordura e conservantes. Também foi abordada a questão da venda de alimentos vinculada à distribuição de brinquedos.

Para Ekatherinie Karageorgiadis, advogada do Instituto Alana e conselheira do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), “é de extrema importância haver maior oferta de alimentação saudável nos grandes centros de compras e circulação de pessoas, além de mais incentivo para a prática de exercícios físicos”.

Na maioria dos alimentos processados, não existe a informação no rótulo da quantidade de açúcar por porção. Esse dado é informado junto com os carboidratos que, de certa forma, fica escondido e difícil para o consumidor entender a composição dos alimentos.

No entanto, de acordo com Ana Paula Bortoletto, nutricionista do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) e conselheira do Consea Nacional, “é essencial passar informação para o consumidor, mas não é só a informação do rótulo que vai resolver o problema, é necessário uma mudança no padrão alimentar. Devemos valorizar a cultura da preparação dos alimentos. Isso traz integração, cultura, além de evitar muitos problemas à saúde”.

“Resgatar o convívio familiar que integra e se preocupa em como determinado alimento chegou até a mesa é um trabalho educacional que, hoje, recebe apoio e foi popularizado pelas redes sociais. Existem diversas campanhas que cobram dos fabricantes a informação correta e alimentos mais saudáveis. Estamos caminhando para uma maior conscientização”, afirma a mediadora Elaine Bastos, secretária-executiva do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional de São Paulo (Consea-SP).

Clique aqui para ver a resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) sobre publicidade.

Fonte: Ministério Público do Estado de São Paulo