Notícias
Estados debatem ações de fortalecimento e adesão de municípios ao Sisan
Para discutir ações locais realizadas para fortalecer o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), os representantes estaduais das Câmaras Intersetoriais de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisans) se reuniram nesta segunda (28) e terça-feira (29), em Brasília. Atualmente, todos os estados, o Distrito Federal e 34 municípios fazem parte do mecanismo.
O secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Arnoldo de Campos, convocou os representantes para delinear prioridades de segurança alimentar do Plano Plurianual para o período a partir de 2015. “Temos hoje R$ 77 bilhões para a área e ela não tem como ser executada sem a participação dos estados e municípios. Queremos que este próximo plano venha apoiado nas prioridades apontadas pelos estados”, frisou. Até o fim deste ano, a expectativa da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan Nacional) é formalizar a adesão de 200 municípios brasileiros ao Sisan.
Já a presidenta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Maria Emília Pacheco, considera que foram conquistados muitos avanços no Sisan. E, no momento, os principais desafios estão ligados à adesão dos municípios ao sistema e ao aperfeiçoamento do controle social das ações voltadas para a segurança alimentar e nutricional. “Faz parte da estratégia brasileira ter a soberania alimentar e nutricional e garantir o direito humano à alimentação.”
Sisan – Cinco oficinas regionais foram realizadas entre março e junho deste ano, com o objetivo de apresentar o Sisan, a importância da adesão dos municípios, além de discutir estratégias para a implantação e funcionamento da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. O Sistema, criado em 2006, apoia na formulação e implementação de políticas e dos planos de segurança alimentar e nutricional, além de estimular a integração dos esforços entre governo e sociedade civil e promover o acompanhamento, monitoramento e avaliação da segurança alimentar e nutricional no país.
Fonte: Ascom/MDS