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Oficina Sisan reúne governo, sociedade civil e universidades
A Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), com apoio do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), reuniu na última sexta-feira (21), em Brasília, representantes de universidades, governos e sociedade civil para debater os projetos das instituições de ensino superior selecionadas a partir do edital público MDS/Sesan 01/2013 para apoiar o fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) nos estados e municípios brasileiros.
Oito universidades públicas formarão uma rede de apoio às Câmaras Estaduais, que são gestores do Sisan, e também darão suporte aos Conseas, responsáveis pelo controle social do sistema. “As universidades selecionadas receberão recursos entre R$ 750 mil e R$ 1 milhão cada, para assessoramento técnico às Caisans e Conseas na elaboração, monitoramento e avaliação dos Planos Estaduais de Segurança Alimentar e Nutricional, e também formação de gestores públicos e sociedade civil”, explicou a diretora de Gestão do Sisan do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e representante da Caisan, Michele Lessa.
A presidenta do Consea, Maria Emília Pacheco destacou a importância de se construir uma rede de parceiros como esta. “É uma oportunidade histórica tanto para as universidades se aproximarem das realidades distintas do país no campo da segurança alimentar e nutricional, como para os Conseas, como espaços de controle social que irão instigar as universidades, apontar questões e diagnósticos no processo de construção do Sisan, e também para o governo, porque afirma a importância das universidades neste processo”, disse.
Todos os lados têm muito a ganhar. É um trio que vai aprender, contribuir e [isso vai] resultar em aspectos positivos mútuos. São três culturas, três velocidades, três urgências distintas que começam o processo com esse fórum de diálogo e pactuação mútua, com planos de trabalho e definição de responsabilidades, produtos e resultados. Tem tudo para dar certo”, disse a professora da Universidade de Brasília (UnB), Elizabetta Recine, integrante do Consea e do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional (Opsan/UnB).
Fonte: Ascom/Caisan