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Caisan Nacional realiza encontro com as Caisans estaduais
A Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan Nacional) promove o 3º Encontro das Câmaras Intersetoriais de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisans Estaduais). O encontro aconteceu nesta quarta e quinta-feira, no Auditório Tom Jobim do Parlamundi/LBV, em Brasília (DF).
Na pauta, o exercício da intersetorialidade e participação social como duas frentes do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – Sisan, prevenção da obesidade, agroecologia; e também o fortalecimento da relação Caisans-Conseas, fortalecimento do diálogo federativo entre os entes federal e estaduais, e interface entre o Plano de Segurança Alimentar nos estados e o Plano Nacional.
Na mesa “Mecanismos de fortalecimento da relação Consea e Caisan”, realizada na manhã desta quinta-feira (19), participaram a diretora do Departamento de Estruturação e Integração de Sistemas Públicos Agroalimentares, Michele Lessa; a coordenadora-geral da Secretaria Executiva do Consea Nacional, Valéria Burity; a representante da Comissão de Presidentes dos Conseas Estaduais, Norma Sueli; e a conselheira do Consea Nacional, Anelise Rizollo.
Michele Lessa disse que o papel indutor da Caisan é fortalecer, no Sisan, a intersetorialidade e a participação social e que o Consea Nacional preza essa convergência por meio do diálogo e da concertação. “Sabemos que a participação social no Brasil é algo muito recente. Um ponto é a democracia política no país. Agora, trabalhamos para nos tornar um país com democracia participativa”.
E continuou: “É preciso institucionalizar de vez a democracia participativa. Esse legado é um avanço, um aprendizado que irá orientar as políticas de governo. Vivenciando, nós aprendemos. O Estado brasileiro está criando diversas instâncias que envolvem a sociedade, para dar mais transparência e garantia de participação e controle social. Quando esta estrutura começa a funcionar, quando conseguimos definir o que cabe à sociedade e ao governo, vemos o quanto essa relação pode ser produtiva”, disse Michele Lessa.
Para Valéria Burity, "a participação social, além de ser um direito, identifica, qualifica e legitima as políticas públicas. Não se pode haver retrocesso social. A sociedade civil atua no campo das ideias, naquilo que deve ser, na utopia que mostra sempre o próximo passo. Mas é importante que o Consea também reconheça os avanços. Os elementos que fazem do Consea uma referência em segurança alimentar têm relação com esta relação madura e honesta, impulsionadora de transformações que existem entre sociedade e governo", disse.
Norma Sueli disse que “nossa relação com a Caisan Nacional é muito aberta, respeitosa e harmônica. Sonhamos com essa relação no âmbito dos estados. Reconhecemos que o movimento que a Caisan Nacional tem feito junto às Caisans estaduais tem surtido importante efeito nos estados, que estão reconhecendo seu papel institucional dentro do Consea. Não deixa de ser um grande desafio, conhecemos as dificuldades de cada parte – especialmente da sociedade civil – mas esta relação tem caminhado em um crescente, tanto produtivo, como promissor”.
Fonte: Caisan Nacional