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Marco Estratégico Mundial foi elaborado por representação brasileira

por Consea publicado: 18/10/2012 00h00, última modificação: 18/09/2017 14h02

Na última terça-feira, 16 de outubro, Dia Mundial da Alimentação, foi aprovado o Marco Estratégico Mundial para a Segurança Alimentar e Nutricional. O documento foi debatido e aprovado durante a 39ª Sessão do Comitê de Segurança Alimentar Mundial (CSA), da Organização das Nações Unidades para Alimentação e Agricultura (FAO), em Roma, na Itália.

O Marco Estratégico é considerado por especialistas como um dos mais importantes documentos sobre o tema em âmbito global. O documento foi elaborado por um grupo de trabalho coordenado pela representação brasileira na FAO. “A elaboração foi liderada por Renato Godinho, cujo trabalho foi bastante elogiado, inclusive no plenário”, disse o conselheiro do Consea, Renato Maluf, que acompanhou o trabalho, mas não teve participação direta na elaboração do documento.

O ministro brasileiro Pepe Vargas, do Desenvolvimento Agrário (MDA) fez um discurso contundente de defesa da chamada “soberania alimentar” dos povos, que é um dos itens presentes no Marco Estratégico.

“Soberania alimentar, em nossa opinião, significa que um país pode estar na condição de escolher seu modelo de produção e consumo e construir suas políticas agrícolas da mesma forma que os países desenvolvidos o fizeram”, disse o ministro.

“Acreditamos que os países em desenvolvimento tenham o mesmo direito de percorrer essa trajetória, com caminhos próprios de cada realidade nacional, e a cooperação internacional deve ajudar muito nesse sentido”, afirmou.

Segundo ele, “soberania alimentar - para o Brasil - não é sinônimo de autossuficiência e, nem de longe, de autarquia. Como o Brasil poderia advogar contra seus próprios interesses, já que o Brasil está entre os principais exportadores mundiais de alimentos?”, completou.

Leia o discurso na íntegra.

Fonte: Ascom/Consea