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Alimentação adequada faz parte das estratégias do Plano Brasil Sem Miséria

por Consea publicado: 13/04/2012 00h00, última modificação: 18/09/2017 14h09

A importância da garantia de alimentação adequada junto às estratégias da inclusão produtiva urbana no Plano Brasil Sem Miséria foi ressaltada pela secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social de Combate à Fome (MDS), Maya Takagi, na abertura do III Encontro Nacional de Gestores da Rede de Equipamentos e Serviços de Alimentação e Nutrição (Engepan).

O evento ocorre no Hotel St. Peter, em Brasília, nesta quinta (12) e sexta-feira (13).

“É preciso estabelecer um diálogo único entre todos os parceiros e debater o grande desafio de superar a extrema pobreza, promovendo a garantia de oferta de condições alimentares adequadas e saudáveis em todo o país”, disse Maya.

A diretora do Departamento de Proteção Social Especial do MDS, Telma Maranho, lembrou aos participantes a necessidade de maior interlocução entre as áreas de segurança alimentar e de assistência social. “Precisamos avançar no debate do direito fundamental a uma alimentação adequada e inserir essa temática nas diretrizes do Sistema Único de Assistência Social (Suas)".

Também participaram da abertura do encontro o secretário de Avaliação e Gestão da Informação do MDS, Paulo Jannuzzi, e o diretor do Departamento de Estruturação e Integração de Sistemas Públicos Agroalimentares, João Tadeu Pereira.

No primeiro painel do evento, que teve presentes cerca de 150 gestores municipais e estaduais e parceiros do MDS, a secretária Maya Takagi apontou as estratégias da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan). Segundo ela, deve ser dado foco à qualificação dos equipamentos e serviços públicos de alimentação e nutrição, entre eles os Restaurantes Populares, as Cozinhas Comunitárias e os Bancos de Alimentos.

“A meta, neste encontro, é construir ações voltadas à estruturação e integração dos sistemas públicos agroalimentares, para ampliar o acesso e a inclusão social e melhorar a qualidade dos serviços prestados”, explicou Maya. Ela defendeu a necessidade de investir na formação de gestores e agentes sociais, criar um plano de gestão integrada em segurança alimentar e nutricional, dar apoio à logística e ao abastecimento, incentivar as boas práticas de alimentação e nutrição e investir em educação alimentar.

Nesta quinta (12), foi apresentada uma pesquisa da Universidade de Brasília, em parceria com o MDS, em que as nutricionistas Raquel Botelho e Rita Akutsu avaliaram os Restaurantes Populares em funcionamento no país a partir de 2010. Em outro painel do encontro, gestores municipais mostraram o funcionamento dos equipamentos e serviços de alimentação e nutrição de suas cidades.

O evento termina nesta sexta (13), com a apresentação do plano de qualificação dos serviços e atendimento dos equipamentos públicos e de combate ao desperdício.

Fonte: Ascom/MDS