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Dica de leitura: Guia Alimentar para Crianças Menores de Dois Anos

publicado: 04/08/2017 18h00, última modificação: 13/04/2018 15h54
De acordo com a publicação, apesar da melhoria do estado nutricional das crianças verificada nos últimos anos, a prevalência do aleitamento materno ainda é baixa.

De acordo com a publicação, apesar da melhoria do estado nutricional das crianças verificada nos últimos anos, a prevalência do aleitamento materno ainda é baixa.

“Dar somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento”. Essa é a primeira recomendação às mães e cuidadores para uma boa alimentação das crianças de até dois anos de idade.

A orientação está no “Guia alimentar para crianças menores de dois anos”, publicado em 2002 pelo Ministério da Saúde, em parceira com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O manual foi elaborado a partir de estudo do perfil epidemiológico e da cultura alimentar dos brasileiros e apresenta um diagnóstico da situação alimentar e nutricional de crianças brasileiras menores de dois anos. É uma fonte de consulta para mães e cuidadores, profissionais de saúde e nutrição dos serviços de saúde e de educação, gestores, professores da rede de ensino e de universidades e planejadores de saúde, entre outros.

De acordo com a publicação, apesar da melhoria do estado nutricional das crianças verificada nos últimos anos, a prevalência do aleitamento materno ainda é baixa, sua duração é curta e raramente exclusivo até o sexto mês de vida. “O leite humano protege as crianças contra diferentes infecções desde os primeiros dias de vida. Com relação às infecções gastrointestinais, há vários estudos que comprovam a proteção do leite materno, especialmente em populações menos privilegiadas”.

Além da presença dos fatores de proteção contra infecções no leite materno, a amamentação evita os riscos de contaminação no preparo de alimentos lácteos e de diluições inadequadas – leites muito diluídos ou concentrados –, que interferem no crescimento das crianças, refletido no ganho de peso insuficiente ou de sobrepeso, respectivamente.

“Sob o ponto de vista nutricional, a complementação precoce é desvantajosa para a nutrição da criança, além de reduzir a duração do aleitamento materno”, ressalta o manual.

As recomendações do guia foram sintetizadas no capítulo “Dez Passos para a Alimentação Saudável para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos” e na “Pirâmide de Alimentos e Sugestões de Dietas”.

A publicação original do “Guia alimentar para crianças menores de dois anos” é de 2002, mas foi atualizada e resumida pelo Ministério da Saúde em 2013, com o objetivo de facilitar a operacionalização das recomendações dos “Dez Passos para a Alimentação Saudável para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos”. 

Nesta segunda edição, foram incluídas receitas de papas salgadas para crianças de 6 a 24 meses, com diferentes ingredientes, buscando valorizar os alimentos regionais brasileiros e promover a alimentação saudável.

Clique aqui para ler o “Guia alimentar para crianças menores de dois anos” (versão 2002).

Clique aqui para ler o “Guia alimentar para crianças menores de dois anos” (versão 2013).

Fonte: Ascom/Consea