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Secretário-geral da ONU pede reforma das finanças globais e impulso ao desenvolvimento sustentável

Durante as reuniões da Assembleia Geral que ocorrem esta semana em Nova Iorque, o secretário-geral da ONU, António Guterres, enfatizou nesta segunda-feira (18) o papel das Nações Unidas em ajudar a reformar finanças “improdutivas” e redirecionar os investimentos para a criação de um mundo melhor para todos. “Podemos optar por reclamar sobre a falta de financiamento para a Agenda 2030 em um mundo inundado por tantas finanças improdutivas e não compensadoras. Ou podemos aproveitar a oportunidade para remodelar as finanças, de acordo com nossas necessidades urgentes e coletivas”, disse o secretário-geral. “A escolha é clara. Vamos investir na Agenda 2030 e no financiamento de um mundo melhor para todos”.

publicado: 19/09/2017 10h53 última modificação: 19/09/2017 10h53

Durante as reuniões da Assembleia Geral que ocorrem esta semana em Nova Iorque, o secretário-geral da ONU, António Guterres, enfatizou nesta segunda-feira (18) o papel das Nações Unidas em ajudar a reformar finanças “improdutivas” e redirecionar os investimentos para a criação de um mundo melhor para todos.

“As decisões que fizemos nas finanças serão cruciais”, disse Guterres durante evento especial realizado na sede da ONU sobre o financiamento dos objetivos globais.

Guterres disse que a Agenda 2030 e os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) — adotados pelos Estados-membros das Nações Unidas em setembro de 2015 — são um plano para a construção de uma globalização inclusiva, sustentável e justa.

“Podemos optar por reclamar sobre a falta de financiamento para a Agenda 2030 em um mundo inundado por tantas finanças improdutivas e não compensadoras. Ou podemos aproveitar a oportunidade para remodelar as finanças, de acordo com nossas necessidades urgentes e coletivas”, disse o secretário-geral. “A escolha é clara. Vamos investir na Agenda 2030 e no financiamento de um mundo melhor para todos”.

No entanto, o atual sistema financeiro global, que administra mais de 300 trilhões de dólares em ativos financeiros, simplesmente não está apto a esse propósito, disse o secretário-geral. Ele lembrou que a Agenda de Ação de Addis Ababa, adotada em 2015 em uma conferência internacional na capital da Etiópia sobre financiamento ao desenvolvimento, enfatiza a importância de inovar, alavancar recursos e financiar o desenvolvimento.

 

Fonte: ONU