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Projeto de haitianos e brasileiros auxilia construção de moradias em locais vulneráveis a desastres
Em sintonia com a Agenda 2030 da ONU, projeto da UFRJ simplifica a construção de moradias, escolas e hospitais em locais que sofreram e que são vulneráveis a desastres naturais. Utilizando um sistema de mutirão composto por pessoas das localidades afetadas, o ‘Solução Habitacional Simples’ (SHS) utiliza recursos naturais disponíveis para desenvolver construções com baixo custo e impacto ambiental reduzido.
Um dos objetivos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável é tornar cidades e comunidades sustentáveis. Isso inclui diminuir impactos causados ao meio ambiente e facilitar o acesso à habitação segura e adequada.Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), alunos e professores desenvolveram um projeto para simplificar a construção de moradias, escolas e hospitais em locais que sofreram e que são vulneráveis a desastres naturais.
Utilizando um sistema de mutirão composto por pessoas das localidades afetadas, o ‘Solução Habitacional Simples’ (SHS) utiliza recursos naturais disponíveis para desenvolver construções com baixo custo e impacto ambiental reduzido.A iniciativa é um projeto de extensão da UFRJ e conta com uma equipe multidisciplinar de cerca de 100 alunos de diversos cursos. Seus três eixos são: engenharia e arquitetura; tecnologia da construção; e administração de mutirões.
Coordenador do projeto, o professor Leandro Torres explica que todo o programa foi pensado para atuar em condições de desastre. As máquinas utilizadas para a prensagem dos tijolos, por exemplo, são manuais para que não seja necessário o uso da eletricidade. O material de apoio para aplicação do projeto está sendo traduzido para quatro idiomas e ficará disponível no site do SHS. Seus usuários diretos serão assistentes técnicos, como engenheiros e arquitetos, que possuem a opção de utilizar gratuitamente o conteúdo do projeto em apoio a seu trabalho junto às comunidades afetadas.
“Você também pode capacitar aquelas pessoas que não dominam tanto habilidades construtivas. E aí o mutirão ganha um significado a mais: o de qualificar profissionalmente as pessoas da comunidade, ampliando possibilidades de geração de trabalho e renda deste grupo em um momento futuro”, afirma o pesquisador brasileiro. “A ideia é simples. É você proporcionar o melhor para essas pessoas da comunidade e, além do mais, mostrar para outras comunidades o que é possível fazer dentro de um planejamento. Você potencializa os esforços das pessoas e usa os recursos que nós temos”, diz o engenheiro Jac-Ssone Alerte, que nasceu na comunidade e é um dos .O email do projeto é o shs@poli.ufrj.br