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PREVENÇÃO - Postos de saúde, escolas e centros de assistência social estão sendo mobilizados no combate ao Aedes

Ação acontecerá de 23 a 27 de outubro e tem o objetivo de alertar a sociedade sobre a importância de eliminar possíveis focos do mosquito, antes do período mais chuvoso do ano

publicado: 19/10/2017 11h21 última modificação: 19/10/2017 11h21

O Governo Federal promoverá de 23 a 27 de outubro a Semana Nacional de Mobilização dos setores da Educação, Assistência Social e Saúde para o combate ao Aedes aegypti.  Mais de 210 mil unidades públicas e privadas de todo o Brasil estão sendo mobilizadas pela Sala Nacional de Coordenação e Controle, que reúne os ministérios da Saúde; da Integração Nacional; da Defesa; do Desenvolvimento Social; da Educação; Casa Civil e a Secretaria de Governo da Presidência da República, além de outros órgãos convidados.

O objetivo é que durante a semana de mobilização a população seja alertada sobre a importância de combater mosquito transmissor de doenças, como dengue, zika e chikungunya, já antes do verão, período do ano quando acontece o maior volume de chuvas, o que facilita a reprodução do Aedes  aegypti.  Ao  todo,  serão  mobilizadas  146.065  escolas  da  rede  básica,  11.103  centros  de assistência social e 53.356 unidades de saúde. 

Estados e municípios  tem  autonomia  para  definir quais  ações  serão  realizadas  durante a ação, mas a orientação da Sala Nacional é que sejam realizadas atividades que envolvam a prevenção e o combate do Aedes, como mutirões de limpeza, distribuição de materiais informativos, realização de rodas de conversas educativas, oficinas, teatros e gincanas.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, considera essas mobilizações essenciais para combater o mosquito, por estimularem a participação da população. “A comunidade precisa ter consciência e participar de  ações  de  prevenção  a  essas  doenças.  Precisamos  estar  unidos  para  vencer  essa batalha”, ressalta o ministro Ricardo Barros. 

Ainda para aproveitar o momento de mobilização, a Sala Nacional também indicou aos gestores que fossem  inseridas  equipes  nas  unidades  de  ensino  para  confeccionar  Cartões  Nacionais  de Saúde aos estudantes que não possuem cadastro no Sistema Único de Saúde (SUS).

 SALA NACIONAL

Instalada para o enfrentamento ao Aedes aegypti e suas consequências, desde o final de 2015, a Sala Nacional de Coordenação e Controle é coordenada pelo Ministério da Saúde e tem como objetivos gerenciar e monitorar a intensificação das ações de mobilização e combate ao mosquito.

Uma das ações, em conjunto com estados e municípios, é a realização de visitas aos imóveis com objetivo de vistoriar e eliminar possíveis focos  do Aedes aegypti, além de orientar a população sobre prevenção e combate ao mosquito. No primeiro semestre deste ano, foram vistoriados mais de  151,8  milhões  de  domicílios  particulares  e  coletivos,  estabelecimentos  de  ensino,  de  saúde, estabelecimento de outras finalidades e edificações em construção no país. 

 DADOS

As doenças transmitidas pelo Aedes aegypti têm tido queda expressiva em todo Brasil. De acordo com o último  Boletim  Epidemiológico,  até  o  dia  02  de  setembro  deste  ano,  foram notificados  219.040  casos  prováveis  de  dengue  em  todo  o  país,  uma  redução  de  85,2%  em relação ao mesmo período de 2016 (1.483.623). 

O mesmo estudo mostrou que foram registradas 171.930 notificações de casos prováveis de febre chikungunya.  A redução é de 34,2%, comparado  ao  ano  anterior,  que  atingiu  o  número  de 261.645  casos.  Em  relação  ao  Zika,  os  casos  caíram  92,6%.  Foram  registrados  15.586  casos prováveis em todo país, enquanto em 2016, o Brasil registrou 211.487 notificações. A incidência reduziu 92,5%, passando de 102,6 em 2016 para 7,6 neste ano.

 

Fonte: Sala Nacional de Coordenação e Controle